terça-feira, janeiro 18, 2005

a vã beleza de deus

visceral o encontro
com a subtil nudez de deus

polimorfismo (hiperbólico
diriam o próprio e alguns
alados da casa) sem pudor

sem que a vergonha
ruborize as faces diáfanas
ou que arfe o peito
pelo amor que não há
ele sublima o vício
(voyeur desonesto) e
espreita a miséria dos
corpos finitos, exibindo(
-se) apenas a ausência
- beleza comparável
de translúcida
à diabólica vanidade.

Jan.18.MMV
(in livro xiii)

2 comentários:

blimunda disse...

não posso calar que adoro vir aqui. sempre. por vezes sem nada para dizer...

Anónimo disse...

Não... a prova está aqui... não me desiludes. Antes pelo contrário: atrais-me, hipnotizas-me, puxas-me mais e mais. Há magnetismo na tua escrita.
Resumindo: fascinou-me!

Beijinho :)

Sandra
(http://www.void.weblog.com.pt)