domingo, janeiro 16, 2005

teatro de pele

O gesto nunca chega, o braço recusa
o contorno desavergonhado do impossível. O corpo sabe a lógica da emoção
proibida. O sonho conhece-a também -
semântica secreta do fio
de lume subliminar do desejo.

(O corpo sacrifica à linguagem o imaginário nu e indefeso, numa entrega
desonesta interesseira premeditada sobre o prazer antecipado)

A vereda do ventre continua deserta, onde habita ainda a mão cega.

Jan.16.MMV

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