domingo, março 25, 2012


2.


afogo de lágrimas o azul


purpúreo do teu silêncio





dezoito, 2: mmxii

quinta-feira, março 08, 2012


1.


a muralha era um facto lúcido

invisível, cristalino, morto

na fronteira do real


lugar de feitiço, a muralha existiu

uma hora, e deixou a transparência

entrar em mim, inadvertidamente



hoje não existe o lúcido traço (

lembra-te, não procures mais
por mim adentro

)



s.d.