Que soydade de mha senhor ey,
quãdo me nembra d’ela qual a ui
e que me nembra que bem a oy
falar, e, por quanto bem d’ela sey,
rogu’ eu a Deus, que end’ á o poder,
que mha leixe, se lhi prouguer, ueer
Cedo, ca, pero mi nũca fez bem,
se a nõ uir, nõ me posso guardar,
d’enssandecer ou morrer cõ pesar,
e, por que ela tod’ en poder tem,
rogu’ eu a Deus, que end’ á o poder,
que mha leixe, se lhi prouguer, ueer
Cedo, ca tal a fez Nostro Senhor;
de quãtas outras [e]no mũdo son
nõ lhi fez par a la minha fe’, nõ,
e, poy-la fez das melhores melhor,
rogu’ eu a Deus, que end’ á o poder,
que mha leixe, se lhi prouguer, ueer
Cedo, ca tal a quis[o] Deus fazer
que se a non uyr, nõ posso uiuer.
D. Dinis
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