não são brumas,
as horas, queimadas
sobre incenso,
nem delírios de
poeta, moribundo
de um intenso
sofrer invisível –
são brechas, todos
os minutos, abertos
sobre a tela incolor
da paixão pela vida
e pela dor risível.
23.08.03
(in 2/3 e outros poemas)
3 comentários:
Por vezes mais do que brechas podem ser abismos. Abismos que nos engolem no sofoco de nós e que nos levam para dimensões inimagináveis ou incontroláveis. Que força para assumirmos o controlo? Que forças para diminuirmos o abismo ou fecharmos as brechas? Que motivações? Que tempo no Tempo?
Enfim, uma análise e reflexão possível ;)
Beijinho,
Sandra
(http://www.void.weblog.com.pt)
são vazio. sempre fazio feito algo... mas nunca mais que vazio: uma mentira, a vida.
é imenso o que escreves. tens poesias belíssimas. (marília - livejournal)
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