sexta-feira, fevereiro 25, 2005

sem título

o tempo
impuro ( -vil?
- talvez no
intento de
sentido se
escureça)
líquido –
esgoto sem
escoadouro (
horizonte flácido
nos olhos do desespero
) da existência,
esboroamento
burilar vão, pensar
o tempo.

Fev.12.MMV

(in livro xiii)

1 comentário:

Anónimo disse...

O tempo...
sem
tempo
não
é
tempo...

Gostei dessa tua visão... ;-)