a meio do labirinto
um poema conhecido, recitado de olhos fechados
na penumbra de um sorriso
em marés de vento, lúcido,
um cego tacteia a fronte amiga
e descobre o azul, nas maçãs desse rosto de pedra
enfim, a deambular na luminosidade da lua
um corvo morre, sim,
não sei a que horas, mas tarde
29.04.02
(in prosa perdida, 2002)
1 comentário:
Um par de beijos, simétricos!
Enviar um comentário