não é um rugido não é um lamento não há morte onde as paredes devolvem o que partiu nem esquecimento onde a vibração cavalga sobre a onda anterior num caleidoscópio de sons sem dono sem memória não se dilui o que permanece não repousa o que se inquieta em reflexos nem desaparece o que retorna ao oráculo involuntário sem distância não há outro sem outro não há distância o oráculo inconsciente emite o que nasce para o reflexo inquieto que não repousa quando permanece sem se desvanecer na memória dos sons em miríades submersas sob as vibrações que não se deixam esquecer por partirem de encontro às paredes que concedem a imortalidade ao troar das feras e às lágrimas contidas
Fev.02.MMV
(in a geometria da inexistência)
2 comentários:
Por entre as paredes do oikos(do eco, da casa) ao som da reverberação da eternidade.
Horácio
"cada lágrima que fica por chorar é uma reserva eterna de infelicidade" MEC
Enviar um comentário