sexta-feira, março 03, 2006

xx

plêiade. diz. plêiade.
não penses. não definas. diz.
plêiade. uma explosão doce dentro da boca. e no fim
a carícia da língua num roçagar lânguido e lento.
plêiade. o prazer simples e enigmático. dádiva das estrelas
ou de quem descobriu o lugar delas
no gesto de as nomear.
dentro da boca a alumiar o prazer.


jan.05.MMVI

7 comentários:

Ana Russo disse...

As palavras não são o meu forte... Acho que vou ser mais assídua no flickr. Mas sem antes agradecer os comentários, lindos, que me deixou. Obrigada.

isabel mendes ferreira disse...

...aqui o enigma tem nome: o teu!


boa noite de sábado à noite.



abraço.

Anónimo disse...

Lindo, pela simplicidade aparente.

Lindo, pela proposta.

Disse vinte vezes.

Extremamente sedutor. :) (calor)

*

jinhinho

isabel mendes ferreira disse...

....e de mãos nuas....viajo até aqui...para te dizer beijo.

AntropoLógica disse...

ah, o prazer das palavras... como entendo. bonito poema. :)

aproveito para agradecer e retribuir a visita ao A Idade das Pedras, pedindo desde já desculpas pelo atraso na resposta (a vida, por vezes, puxa-nos em mil direcções...)

até breve,
A.

Ana Russo disse...

Tem de "postar" mais vezes. Mesmo sendo parca em palavras, gostaria de ler as suas e agradecer a generosidade das... ditas :)

Anónimo disse...

Já tinha saboreado várias vezes este poema tão musical e com imagens tão surpreendentes e julgava que o tinha comentado. Afinal, não. A poesia também é música, pelo menos ainda é música. Um abraço.