domingo, agosto 14, 2005

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que se universe o teu corpo

a língua, minha, cometa de
cauda líquida sobre firmamentos
desenhados, barriga acima
peito abaixo,
anunciando turbilhões à
flor da pele
(êxtases suspensos)


o reboliço de dedos no
interior, no magma salgado
do teu núcleo, do teu
centro acedido por
brechas e falhas tectónicas
(...sexo boca mãos sexo...)
entreabertas


o meu olhar circum-navegante
(fazendo durar a noite
o tempo da noite e o
dia a escuridão restante)
rodeando de sol desejante
cada planície colina vale
de pernas ventre seios
de uma à outra aurora
(sobre as costas planas
horizontes perfeitos)



14.05.03
(in um barco de papel para Afrodite, 2003)

4 comentários:

blimunda disse...

message in a bottle


vou escrever-te um poema


p
o
e
m
a

vou deixar que este

p
o
e
m
a

se derrame
letra
a
letra
aqui
entre o meu
e
o teu

..................olhares

e sei que o universo todo
todo o corpo
o universo

na minha língua
será pássaro
no meu ventre
será asa
no meu olhar
será casa

e tu
o sol quando o sol nascer


vou escrever-te
um



p
o
ema. em ângulo recto
perpendicular
verdade de mim
para ti.

o universo todo
em queda e
desenhadas
de ventre acima
flor adentro
as palavras são cometas
************************com
metas*******************



vou escrever-te
um

*po
**em
****a
em escadinha até ao céu.

da tua boca.



:)

Leonor disse...

é uma poesia a que nao estou habituada, rssss, ai os tabus à solta desguarnecida.......

abraço da leonor

Rita disse...

Que calor, sinto.

mjm disse...

Este, é uma coisa!....
E o da Bli, outra!