que se universe o teu corpo
a língua, minha, cometa de
cauda líquida sobre firmamentos
desenhados, barriga acima
peito abaixo,
anunciando turbilhões à
flor da pele
(êxtases suspensos)
o reboliço de dedos no
interior, no magma salgado
do teu núcleo, do teu
centro acedido por
brechas e falhas tectónicas
(...sexo boca mãos sexo...)
entreabertas
o meu olhar circum-navegante
o meu olhar circum-navegante
(fazendo durar a noite
o tempo da noite e o
dia a escuridão restante)
o tempo da noite e o
dia a escuridão restante)
rodeando de sol desejante
cada planície colina vale
de pernas ventre seios
de uma à outra aurora
cada planície colina vale
de pernas ventre seios
de uma à outra aurora
(sobre as costas planas
horizontes perfeitos)
horizontes perfeitos)
14.05.03
(in um barco de papel para Afrodite, 2003)
4 comentários:
message in a bottle
vou escrever-te um poema
p
o
e
m
a
vou deixar que este
p
o
e
m
a
se derrame
letra
a
letra
aqui
entre o meu
e
o teu
..................olhares
e sei que o universo todo
todo o corpo
o universo
na minha língua
será pássaro
no meu ventre
será asa
no meu olhar
será casa
e tu
o sol quando o sol nascer
vou escrever-te
um
p
o
ema. em ângulo recto
perpendicular
verdade de mim
para ti.
o universo todo
em queda e
desenhadas
de ventre acima
flor adentro
as palavras são cometas
************************com
metas*******************
vou escrever-te
um
*po
**em
****a
em escadinha até ao céu.
da tua boca.
:)
é uma poesia a que nao estou habituada, rssss, ai os tabus à solta desguarnecida.......
abraço da leonor
Que calor, sinto.
Este, é uma coisa!....
E o da Bli, outra!
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