madrugada extensa,
não infinita, inexistente -
desprende-se dela a poeira
que o esquecimento absorve.
exala o perfume do real,
que se evola, silente;
a essência nela se queda,
por toda a extensão.
a luz de uma manhã
relança o olhar do real
sobre o sonho vivo -
aniquila o tempo onírico.
4 comentários:
incrível! não tinha percebido que o som dos dias era o teu outro lado...
beijos:)
Que bom, quando o horizonte se alarga e podemos conhecer um pouco mais do mundo - neste caso de ti.
Se quiseres visitar-me, deixei lá outra recordação.
Espero sinceramente que te faça sorrir. :)
Aí está um poema que nos interpela - essa manhã que padece de excesso de real e (nos) aniquila, nos cinde, "fratricida" e ao "sonho vivo".
É bom poder voltar a entrar aqui na "Extensa Madrugada".
Beijo
Há uma música que "exala o perfume do real". Muito belo!
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