segunda-feira, março 28, 2005

aforismos

Sonho com o dia em que a visão mística do som se confunda em tal medida com a realidade do que ouço,

que a morte me soe apenas como um pizzicato de contrabaixos,

em sinfonia rarefeita quasi weberniana

8 comentários:

mjm disse...

Que imagem L I N D A !!
Um aforismo verdadeiramente weberniano. Conseguiste perfeitamente fazer-me ver. Apeteceu-me imobilizar as cordas com os meus próprios dedos.

Anónimo disse...

About this blog...

Who is R.E.?
"dESPOJOS do que vai sendo subtraído à obscuridade da morte"
So....O QUE É A VIDA?

Como ter este blog...esboçar estas linhas... de MÃOS VAZIAS?

Qual a sua opinião acerca do filme "A ÚLTIMA CAMINHADA" ?

Já agora... o que faz da sua vida?

Um(a) visitante habitual
de Extensa Madrugada, Mãos Vazias

Amélia disse...

Gostei muito, amigo!

folhasdemim disse...

Gostei do teu blog. Betty :)

musalia disse...

Ainda estou a sorrir ao som do teu poema, porque o som ecoa nos meus ouvidos...
Adequado a quem o escreveu...:)
beijos.

Anónimo disse...

Nos sons quase audíveis, se comprometem a vida e a morte.. de um lado, a realidade aparente da vida, do outro a aparente realidade da morte.
Fica o som eterno, numa visão de alguém que realmente viveu.

Anónimo disse...

Muito interessante. Gostava que a morte me soasse assim.

Marta C

mariagomes disse...

tu és músico!

um abraço
maria