batem-me, como roupa molhada nas
pedras que servem de berço aos rios
de uma infância banal qualquer, as
recordações póstumas de uma branda
quietude. batem-me com a violência
das evidências que balizam a nossa
credulidade no mundo infinito e belo,
apesar da crueldade bélica dos instintos.
01.09.03
(in a língua secreta do egoísmo, 2003)
5 comentários:
"Viento llegó, viento pasó y cómo me acuerdo"
Beijinho grande
*Desculpa a ausencia :)
www.lbutterfly.blogs.sapo.pt
nem todos os instintos são bélicos. // coisa feia, baterem-te. e os maus tratos n ficam por aqui: assaltei-te. obrigado. abraço.
ler este poema em voz alta tem uma força tremenda. experimentem vários tons, várias leituras. é extraordinário.
Encontrei este blog hoje.
Não o perco já.
:)
Ver hoje, amanhã e depois.
A nossa história, a história do outro.
Ser hoje, amanhã e depois.
Um outro eu, um outro nós.
Um colo, um beijo, mil abraços na noite fechada.
Adormecer, assim, num regaço, como se fosses um anjo.
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