domingo, maio 15, 2005

1

o encontro entre as pedras suaves
enobrece a chuva, o sal do horizonte,
colhe-se o âmbar para a eternidade
que recebe desolado este olhar,
contemplar inerte, inane (imortais,
estes coros varonis sobre as ondas)


Mar.28.MMV

11 comentários:

Amélia disse...

Jorge: só para dizer que continuo a passar por aqui diariamente - e gosto deste poema que fará parte, creio, de um série...Beijos

Anónimo disse...

Saio extasiado.
A poesia não é infelizmente levada muito a sério neste país que precisa urgentemente de uma revolução cultural.
Presumo que já publicou?!
Um abraço

José Alexandre Ramos disse...

eu penso o mar no feminino.

Anónimo disse...

(eu vejo o mar como um útero infinito, vícios de quem pariu?)

:)

hfm disse...

Aguardo a continuação depois deste 1 que me encantou!

la machina disse...

Dale is in da house!

Anónimo disse...

"Há sempre algum arrepio escondido nos meus armários de transparentes
e há ainda saudades de desejos guardados em baús azulados,
de luzes brilhantes, viajantes...em meus porões internos
Há sempre algum arrepio escondido nos meus armários de transparentes
Em camuflados desejos… bebidos em cálices de vinhos do Douro"
Beijinho Grande
www.lbutterfly.blogs.sapo.pt

Maria Heli disse...

Disse-me muito, este poema.

mariagomes disse...

belíssimo!

beijinhos da
mariagomes

Anónimo disse...

Aproveitei para me deliciar com "Magna Carta" que já tive o privilégio de ver e ouvir ao vivo.
Grato por mais isto.

mjm disse...

(o que tu me cansas!!! fazes-me andar pacima e pabaixo a apanhar nºs!!)