os corpos cantam
de memória já
a melopeia agreste
da procura fremente
um do outro
noite cheia
se envolvem sem
nostalgia nas mãos
e nos dedos apenas
desejos de travessia
mistura-se no
escuro o escuro dos
teus olhos com o das
roupas sobre o nosso
sono inquieto
retomamos a rota do
sonho interrompido
mas com o sabor
agri-doce da manhã
real que nos rapta
27.05.03
(in um barco de papel para Afrodite, 2003)
2 comentários:
rapto um olhar.....este. limpo. esvoaçante. belo. nunca esquivo.
bjo.____________________O.
Como sempre, adoro as tuas imagens no flickr. pPor aqui, faltam-me as palavras.... mas lindo !
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