despojos do que vai sendo subtraído à obscuridade da morte
sexta-feira, dezembro 09, 2005
I
há um lugar onde as flores não têm nome flores não é o seu nome flores não é o que o vento sopra os beijos do vento cantam na nossa língua a nossa surdez faz-nos duvidar do amor do vento traduzimos a ignorância em nomes para as flores
4 comentários:
Belo!
o vento, depositário de aromas, de cores, de afectos, de nomes...indizíveis.
bj.
isto é pura poesia!!
tenho que voltar para a reler, até esquecer....
beijinhos
maria
Traduz flor. Traduz vento. Traduz beleza. Traduz amor.
Bj. :)
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