“Onde?” é resposta,
desejo de obnubilar
e olvido desejado.
replico: “Onde?” à
ontológica busca.
Onde sou, fui
ou (des)conheci?
Onde, para quê
ou por que ouro
falso me ocultei?
Onde me espero
d’olhos fechados,
senão nos ontens
odiados, amados,
infinitos e ocos?
21.11.03
(in a língua secreta do egoísmo, 2003)
3 comentários:
fabuloso!
Divagações, indagações existenciais... bonito! Abraço
O hoje e o ontem.
Não andaste pelo meu blog? Esse tema estou a glosá-lo lá também.
Gostei muito deste teu poema. Paasa lá, se ainda lá não tiveres ido.
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