quinta-feira, abril 14, 2005

retrato esboçado ao luar



não é a morte mais silente
que o dia sem ti

nem a noite imponente deslumbre maior
que o céu que dorme nos teus braços

nem o mar véu mais puro
que a tua pele nua

24.01.04
(in horizontes de ouro, 2004)

13 comentários:

musalia disse...

deixaste-me sem palavras! adorei este poema. tão cheio de sentimento, tão poderosamente forte! leio e releio...

beijos (vê o meu comentário ao teu´penúltimo post)

Nariade disse...

lindo, belo, maravilhoso
não tenho outras palavras. Ficarei atenta ao teu blog. Poema magnifico.

Vênus disse...

Primeira visita ao teu blog, já tenho certeza que volto.Belíssimo poema!
BJS

A. Narciso disse...

O Horizonte dos amantes... sempre infino, sempre unico.
Forte Abraço Jorge

Rita disse...

Só vejo
porque te vejo a ti.

Se a tua pele não existisse
não haveria cheiro.

Tudo em nós me lembra tu.

Até o mundo...

r.e. disse...

a todos os amigos que já me habituei a encontrar por aqui, o sorriso grato e o abraço de sempre.

dou as boas vindas às duas novas presenças que hoje surgiram neste espaço, lunar e nane, esperando que, entre mim e os habituais visitantes, encontrem o bem-estar que vos faça regressar.
r.e.

Anónimo disse...

Fortemente tocante porque simplesmente verdadeiro.Obrigada.

hfm disse...

Mais uma intensa leitura poética.

Amélia disse...

LINDO!
Beijo

Maria do Rosário Sousa Fardilha disse...

Belíssimo de facto.

pormenor: é engraçado que um músico utilize tantas vezes a palavra "silente" :-) (aparece muitas vezes na tua escrita)

Beijinhos

mjm disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
mjm disse...

Escelente exercício do grau comparativo. A importância do 'não', dos dois 'nem' e do 'sem' imprime cunhagem e disparidade. Enaltecer através da negativa é correr o risco de firmar essa carga e desviar da outra. Explico melhor:

a morte é menos silente
que o dia com a tua ausência

a noite imponente deslumbre menor
que o céu que dorme nos teus braços

o mar é véu menos puro
que a tua pele nua

---
A força do poema reside nessa tónica. Por isso não há equivalências matemáticas na escrita; assim como não há retrato / espelhamento nos dois valores comparados.
Perde o luar... Ainda bem ;)

Kisses & sorry, but couldn't help it

bertus disse...

...em que fase da lua


PERGUNTA

em que fase
da lua
fizeste o retrato?
e é só um esboço
ou...desiderato?


Intés!!