/terceira
ao vento que foge do escuro
exorto a que te guie até
mim sob o luar negro
peço-lhe que afaste do teu
caminho sombras e vultos
para que não confundas o
choro da minha alma
com o mal que a noite exala
exorto o vento que foge de mim
a que traga o teu cheiro
o aroma beatífico do teu cabelo
que acaricia os ramos mais altos
do bosque e o tapete de musgo
onde durmo quando te espero
se chegares antes do sol
trava o seu raio até o meu
olhar nascer para acreditar
na noite alva que trazes
para dentro de mim
quero uma noite eternamente
branca trazida pelo teu beijo
treze: 03, MMX
5 comentários:
Pemita-me a ousadia(não é vingança ou algo que o valha) mas a disléxia voltou a fazer das suas e penso que onde escreveu "de espero" queria escrever "te espero".
Assim que corrigir voltarei a comentar desta vez de modo apreciativo ;)
Beijinho
Di
*Permita-me (bolas já fui contagiada) :)
Beijinho
Di
Porque o vento nem sempre nos leva a destinos certo, porque nem sempre somos lucidos o suficiente para mudar de rumo, porque nem sempre somos capazes de caminhar sozinhos :)
Beijinho
Di
Revisitar-te é sempre um prazer porque encontro beleza, leveza, profundidade e também desespero (paradoxo?) em tudo o que escreves.
É fácil voar e imaginar o que dizes, como se as palavras fossem uma "coisa da alma" e chegassem até mim pela forma como respiras.
:)
Tinha saudades!
Rita
bonito !!!
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