quinta-feira, dezembro 07, 2006

colapso


desapareci
no labirinto em estado líquido de uma alma em chamas frias

24.08.02

(in prosa perdida, 2002)

3 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

mas deixaste atrás de ti um rastro luminoso.....

que nada nem ninguém iguala.


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beijos.

Rosario Andrade disse...

Bom dia!
...cansado da chuva?

bjicos

Anónimo disse...

"A miséria do meu ser

A miséria do meu ser,
Do ser que tenho a viver,
Tornou-se uma coisa vista.
Sou nesta vida um qualquer
Que roda fora da pista.

Ninguém conhece quem sou
Nem eu mesmo me conheço
E, se me conheço, esqueço,
Porque não vivo onde estou.
Rodo, e o meu rodar apresso.

É uma carreira invisível,
Salvo onde caio e sou visto,
Porque cair é sensível
Pelo ruído imprevisto...
Sou assim. Mas isto é crível?"

Fernando Pessoa


nao sei se gosta, mas é assim que eu me ando a sentir ultimamente.
para que saiba que, apesar de tudo, continuo a vir cá regularmente, ver as novidades! bjs