(teatro)
personagens:
o Mestre (também narrador)
uma Lágrima
o Vento
a Palavra (apenas voz amplificada)
o Discípulo
o Mestre (também narrador)
uma Lágrima
o Vento
a Palavra (apenas voz amplificada)
o Discípulo
1º ACTO – a ausência
Quadro I
(Com um fundo, aparentemente pintado de fresco, representando abstractamente uma mulher sentada a ler, com o rosto triste, a cena deve estar envolta num ambiente frio e intelectual. O som circundante, caso seja composto para a ocasião, deve acompanhar, no que a música permitir, a sensação de desconforto, mas não deve deixar de enobrecer esse estado. Caso não seja original, sugere-se Coptic Light de Morton Feldman, The Unanswered Question de Charles Ives, Vox Balanae de George Crumb, ou outra obra que realize desta forma a fusão das matérias rarefeitas com a intencionalidade poética.)
Cena 1
Cena 1
o Vento, vestido de azul, sem gravata, obviamente, proclama como se recitasse de cor poemas de juventude:
- Irmãos do Norte, tragam
Brisas frescas e brilhantes
Vontades de saber constantes
Que nem os tempos ...
indignado pela introdução inoportuna, o Mestre interrompe bruscamente a récita, gritando desde lá do fundo:
- Alto! Isto ainda não começou! Isto ainda não podia ter começado. E a ter começado, que forma ridícula de começar ...
O Vento, surpreendido mas rapidamente recomposto, ...
5 comentários:
Bom dia!!!!!
Eu diria: excelente comeco! Aguardo o resto ansiosamente!
Bjico
uma tecla....mil actos.
saudade.
até breve.
bjo.
Olá J.!
Que bom voltar aqui...
Oiçamos, então, o que o vento tem para nos dizer...
Beijinho.
Fiquei "apanhada" e ansiosamente espero que as páginas seguintes apareçam. Um abraço
Realmente era só o que te faltava: teatro. Continua pois vou coleccionar todos estes posts desta peça como se de fascículos se tratassem!
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