sexta-feira, julho 14, 2006

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a inusitada languidez
dos teus braços suspensos
num acaso feliz
sobre o (vermelho) tecido
assusta pela cálida
semelhança com a
morte precoce de
um ramo partido

14.05.03
(in um barco de papel para Afrodite, 2003)

4 comentários:

hfm disse...

Há aqui qq coisa de zen.

margarida disse...

ocaso feliz acaso feliz

belíssimo!

Margarida disse...

De grande beleza, a imagem criada no poema...

firmina12 disse...

gostava de saber o autor destes poemas e, depois, comprar os livros