para ti, Céu
como tudo o que sou
é teu
de mais a menos infinito,
qual "animal aflito"
encontrei-te
suspensa
na flor em que
te perdi.
vem
de olhos fechados
pelo vento
nas minhas asas
trémulas
de colibri.
não deixes
que o tempo
se esfume,
agora,
numa nuvem
escura arrastada
pela inércia
pura.
desce dessa
para outra flor
e renasce
nos olhos
ardentes do
colibri que te
segura.
10.06.03
(in um barco de papel para Afrodite, 2003)
4 comentários:
simplesmente lindo..
ah!, como é bom velejar neste barco de papel!
Horácio
Muito Bonito.Não vale a pena dizer muito mais. Quem é que pode dizer que quando escrevemos não é com o que sentimos?
Simples, com palavras simples.
Bonito.
E nós, leitores, a sermos guiados neste barco de preciosidades...
A isto chama-se saber brincar com as palavras. Ou arte. Há quem lhe chame arte ;)
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