segunda-feira, setembro 05, 2005

sem título

não tinham de ser lilases as flores,
podiam ter escolhido outra luz até.
importava apenas tornar lúgubre a
falta de fé com que me libertavam.

16.11.03
(in a língua secreta do egoísmo, 2003)

4 comentários:

musalia disse...

tudo associamos e convocamos ao nosso estado de espírito. precisamos disso para nos justificarmos...
gosto do lilás :)
beijos.

Anónimo disse...

talvez fossem túlipas de cor índigo

hfm disse...

Gostei desta liberdade despojada.

Azul disse...

Porquê contar com a fé dos outros para a libertação que se pretende?
Para quê pretender escolher as flores com que se despedem de nós?
Afinal, o fim da linha é apenas isso mesmo. Não poder escolher nada, mas mesmo mais nada.
Um beijo para ti. Azul.