segunda-feira, novembro 12, 2007

in memoriam Francisco Corado (1981-2007)

partiu
uma parte demasiado grande de mim
para que outras palavras aqui tenham lugar
neste momento

aguardarei que a paz regresse
depois do choque e da tristeza profunda

partiu um irmão
partiu um amigo
partiu muito de mim
que só aquele coração guardou fielmente

a ti, Francisco, querido, que amei tanto,
continuarei a amar
até que as nossas almas
entoem de novo em uníssono
uma canção do festival ou
outra alegria qualquer.

fui muito feliz contigo na minha vida.

19 comentários:

Anónimo disse...

Lamento muito, Jorge!

Que a memória e o infinito te devolvam sempre o calor da alma desse teu irmão.

Um beijo.

Rita

Anónimo disse...

Sem saber o que dizer mais...


Fica apenas presente o desejo de um abraço (ainda mais, cada vez mais).


Beijinho


ANA

isabel mendes ferreira disse...

:((((((((((


_________________um abraço apertado de quem já perdeu quase tudo....


e sabe bem o que fica.


vou.


em silêncio. de enormíssimo respeito.

hfm disse...

Jorge, num momento destes pouco há a dizer fica este sentimento que fomos, a pouco e pouco, criando e um enorme abraço e o maior respeito pela tua dor.

kelly disse...

essa felicidade que ganhaste, com esse teu irmão, é vossa, ninguém a poderá subtrair."E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre." (palavras de Miguel Sousa Tavares, depois da morte da mãe)

hora tardia disse...

obrigada!!!!







mt.


imf.

Anónimo disse...

Ficam as recordações , para ajudarem a superar a perda...
Beijito.

RC disse...

"Morreu o homem"

Mamadú Baldé morreu. Mamadú Baldé, o sábio que falava com Alá e era bom e era justo, morreu.
Cavaleiros e tambores levaram a notícia a toda a parte: subiram as encostas do Futa-Djalon e desceram para o mar. Percorreram o Sudão até Cao e Tombocutú e desceram ao lago Tchade.
E toda a terra dos fulas repetiu: morreu Mamadú Baldé:
O sol parou o seu caminho, espreitou para Labé, viu Mamadú morto, e continuou. A lua parou também o seu caminho, espreitou e continuou.
Os rios que nascem no tecto do mundo, pararam na sua corrida para o mar e prosseguiram. E o poeta pegou num pedaço de papel e escreveu."






Artur Augusto da Silva (poeta guineense)

RC disse...

Tomei a liberdade de te linkar.

Xi.

Anónimo disse...

abraço.




________________.



piano.

hora tardia disse...

um beijo....nestes dias de névoa....




(nada a agradecer....voemos!)

firmina12 disse...

um comentário muito poético.obrigada

Anónimo disse...

fica bem. e tens força para lidar com essa dor.

um abraço sentido

Fuser

hfm disse...

Voltei só para te mandar um beijinho.

delusions disse...

uma bela homenagem...mesmo agora que a ausência dói...




Bjinho e abraço*
Fica bem

isabel mendes ferreira disse...

dezembrinamente. contigo.



____________________sempre.




beijo.

Rosario Andrade disse...

...sem palavras. Apenas a partilha dessa dor que bem conheço.

Beijico

della-porther disse...

Vim deixar meu desejo de um Ano Novo cheio de saúde, esperança, amor e sonhos realizados.

um beijo carinhoso
Della

pegueitrinquei disse...

Nunca aprenderei a perder os que amo...

Mas conheço-a, essa dor...