é como um fogo,
o silêncio – uma
opressão no peito
um suspiro trémulo
(o vazio espectral
uma alma doente
como um eco surdo
em gruta sem saída)
nem o vento assobia
nem o ar rumoreja
entre as árvores
nem o lápis sabe
para onde ir já
apenas uma espera
... um silêncio a incinerar ...
apenas um silêncio
29.07.03
(in 2/3 e outros poemas, 2003)
9 comentários:
espera
desinquieta
(no resto perco-me
em espera)
boa noite
e valeu a pena a espera....:)))))))))
voltaste.
como sempre.
irrepetível...:))))
contra senso? não....BELO SENSO.
beijo.
feliz com sua volta.
e obrigada pela visita.
deixo-te aqui um convite.
della-porther(fuser)
1º o regresso e fiquei feliz; depois, mais um daqueles poemas onde cada palavra tem o seu arcano insubstituível.
Um abraço
sabes que uma palavra tua é uma labareda? e que ter-te lá é calor.
obrigada pela tua presença na tradução. um grande beijinho (*)
...emfim, o silencio querado.
bjico.saudades
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Havia alguém que dizia que pior que a espera é não ter nada por que esperar.
Gostei do regresso.
Bjs* boa semana
Palavras lindas, às mãos cheias, nesta extensa madrugada. Gosto de tudo por aqui e hei-de visitar mais vezes. Parabéns!
Obrigada pela visita... :-)
Boa semana!
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