Nem todos os dias a madrugada se adensa assim.
Nem todas as horas estas mãos se esvaziam tanto.
Hoje tudo parece mais inútil, mais estúpido.
Mesmo a dor, adormece inquieta.
Não grita, não se revolta.
Dorme.
Mas nada dorme dentro da dor.
Acho que nunca aprenderei a dizer-te adeus.
oito.xi.MMXI