quinta-feira, fevereiro 15, 2007

sem título

palimpsesto infinito
rubor sobre a alma
inconsequente memória
acto leve sob a espuma

(in mar branco, nudez insular, 2005)

7 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

como a espuma dos meus dias...ao passar por aqui.....




purificadora.


_________


belíssimOOOOOOOOOOOOOOOOO.

Eu também já fui brasileiro disse...

Acho que Heidegger (e posteriormente Eco) acertaram quando elegeram a Poesia como "língua perfeita" (aquela língua através da qual, talvez, Adão conversasse com Eva no Jardim do Éden)...Pois "A ARTE NÃO É A REFLEXÃO DA VIDA, MAS A VIDA É A REFLEXÃO DE UM PRINCÍPIO TRANSCENDENTE COM O QUAL A ARTE NOS VOLTA A PÔR EM CONTATO",disse sabiamente Antonin Artaud.

De facto, quando li o teu poema, senti um "rubor sobre a alma" que me trouxe uma espécie de "PRINCÍPIO TRANSCENDENTE COM O QUAL A ARTE NOS VOLTA A PÔR EM CONTATO."

Um abraço.

hfm disse...

Um palimpsesto só aparentemente pequeno. Muito poético!

Moinante disse...

Água dura em pedra mole tanto fura até que bate ...

Um bom fim de semana .

firmina12 disse...

tenho um que é "fogo branco", mas com uns vinte e três anos

Anónimo disse...

A espuma é a das ondas do Atlântico a bater no casco da "SAGRES"?

Isabel Victor disse...

Hummmmmmmmmmmmm

que
belo ...

um beijo* de espuma